quinta-feira, 15 de maio de 2008

O País e o Mundo


Dia Internacional da Família: na segunda página do Público, em destaque "População portuguesa entrou em crescimento natural negativo. Em 2007 houve em Portugal mais mortes do que nascimentos". Com os apoios e incentivos dados pelo Estado, não admira. Foi você que perguntou o que era preciso fazer para que em Portugal nascessem mais crianças?! Vontade não deve faltar, mas quando se sabe que as "mulheres portuguesas são das que mais trabalham fora de casa na União Europeia, são mal pagas e, muitas vezes penalizadas por estarem grávidas" a pergunta deve ser devolvida à procedência e através dela aos responsáveis pelas políticas absurdas que temos.

Na Visão capa e Reportagem Especial sobre prostituição infantil no Brasil com testemunhos de crianças que se vendem desde os 9 anos de idade (é de bradar aos Céus!). Turistas portugueses, espanhóis e italianos são os principais clientes (tudo bons rapazes e brandos costumes).

Na Birmânia a corrupta e desumana Junta Militar continua a dificultar a ajuda às populações afectadas pela tragédia de dimensões bíblicas. Não se ouve a ONU, nem a União Europeia, nem os Estados Unidos e muito menos a China (também afectada por um terramoto). É a real politik no seu pior.

No Darfur é o que se sabe e um pouco por todo o mundo a fome continua a alastrar.

Apetece gritar, mas ninguém grita... Quo usque tandem abutere patientia nostra?

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